terça-feira, 29 de setembro de 2009

Investigação do cancro em Portugal

Portugal “compara com os melhores” na investigação do cancro


"Portugal está ao nível dos melhores em termos internacionais no que toca à investigação oncológica.
Esta é a convicção de Adalberto Campos Fernandes, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria.

Em declarações ao POP, durante a segunda edição do Health Economics, um fórum sobre farmacoeconomia, Adalberto Fernandes disse: “Acredito que em Portugal comparamos com os melhores em termos internacionais na área de investigação do cancro. Temos excelentes centros de investigação, não só nos institutos portugueses de oncologia, mas também nos hospitais gerais e universitários. Em termos de qualidade médica e qualidade de investigação não tenho qualquer tipo de dúvida”. O representante do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), falou sobre o “Acesso à Inovação e Custos do Tratamento do Cancro em Portugal” e explicou que “em Portugal, estamos a dar os primeiros passos no interesse pela avaliação da efectividade terapêutica e pela maneira como usamos os recursos financeiros na área da saúde. Este fórum é um passo importante para criar uma cultura favorável a que os profissionais, não só os da economia da saúde e os gestores, mas também os médicos, percebam que o processo de decisão terapêutica é também um processo de decisão económica e de custo/utilidade das decisões que se tomam”.E este facto é mais importante se tivermos em conta que “a doença oncológica, em alguns casos, já pode ser vista como uma doença de evolução crónica” e não como uma doença aguda. “É fundamental haver uma análise do desempenho das decisões terapêuticas”, sublinha o responsável.Adalberto Fernandes defende que “o investimento público está atrasado. É preciso recuperar o tempo perdido; é preciso investir mais. E investir não é apenas comprar medicamentos, não é apenas abrir as portas à inovação terapêutica, é investir em centros integrados, multidisciplinares, é investir bastante na radioterapia, nas novas tecnologias de diagnóstico e terapêutica”.No seu estudo ao investimento em tratamento do cancro no CHLN, o responsável revelou que a “utilização de medicamentos continua a ser muito relevante constituindo a segunda maior verba de alocação financeira”, sendo que “nos encargos globais com a aquisição de medicamentos a área da oncologia (anti-neoplásicos e imunomodeladores) representa a segunda maior fatia (22%), antecedida pelos medicamentos anti-infecciosos (30%)."
In portal de oncologia português

1 comentário:

Nela disse...

Basta lembrar o IPATIMUT que é uma referência na área do estudo do cancro
O Instituto de Patologia e Imunologia Molecular do Porto é uma referência mundial na área da investigação da luta contra o cancro. Já tem duas décadas de serviço à ciência, com contributos fundamentais de investigadores que chegam de todo o mundo.