quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"Rosa, Esperança" e mulheres com cancro da mama

Eis um pequeno filme de apresentação da peça teatro "Rosa, Esperança" - projecto mulheres e o cancro da mama.
Apenas uns segundos do que pode ver em palco.
Tem imagens fortes, para falar de um tema também ele muito forte... No final, a festa da VIDA, é a mensagem que ser quer transmitir.

Esperamos por todos os que queiram estar connosco e participar nesta festa de Vida e Vitória. Vale a pena estar presente. Com uma irmã, mãe, filha ou amiga... com um pai, irmão, filho, maridoou namorado... A mensagem é para todos, porque o cancro não descrimina e não é exclusivo das mulheres. E porque os homens que estão na nossa vida são também companheiros na doença.

As datas já agendadas para este ano são as seguintes:

19 e 20 de Setembro - Rio Maior
26 de Setembro - Ovar
3 de Outubro - Faro
10 de Outubro - Santiago do Cacem
24 Outubro - Viana do Castelo
31 de Outubro - Guimarães
7 de Novembro -Benavente
14 de Novembro -Samora Correia
5 de Dezembro - Leiria


Bjos a todas

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"Pense cor de rosa"

Passe a publicidade (que não consegui retirar) esta iniciativa da Roche, é um gesto de apoio a todas as mulheres com cancro da mama, e de apoio á APAM Cancro da Mama (cujo link temos na barra lateral direita).
O filme é um pouco longo mas vale a pena ser ouvido, principalmente se neste momento o mundo é, para alguma de vós, um poço escuro de dúvidas, receios e incertezas.
Fica-se a perceber que este turbilhão, quando acontece, não tem que ser vivido e ultrapassado na solidão. A partilha através da conversa pode ser um caminho de alivio pessoal, e de ajuda a muitas pessoas, no geral.
Qual o momento certo de subir á superfície?... Quando a mulher se sentir pronta.


Essa clarividência é intima e diferente, porque cada percurso de doença é particular.
A Roche quer transmitir, com os testemunhos destas mulheres que com a crença na cura, o acompanhamento adequado, e pensamento positivo pode ser mais fácil vencer o cancro.

Ficam as palavras de Maria Eduarda Henriques, a primeira mulher, de quatro, a falar da sua história. Neste caso particular, uma história com três anos.
Uma lutadora que venceu. Mais uma mulher que venceu... e que quer falar do cancro da mama "com naturalidade".

Bjos a todas

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Rastreios de cancros – vale a pena efectuá-los?

Rastreios de cancro


  • Porque é que se fazem rastreios de cancros?

Os rastreios de cancros, também designados por rastreios oncológicos, são realizados com o objectivo de detectar e resolver alterações no corpo humano, numa fase em que as pessoas ainda não apresentam queixas (fase assintomática), evitando, dessa forma, a progressão dessas alterações para cancro.

  • Podem rastrear-se todos os cancros?

Não.
Na verdade, são muito poucos os cancros que é possível, e faz sentido, rastrear. Só faz sentido rastrear cancros que:
- apresentem um período assintomático longo;
- apresentem alterações que possam ser detectadas na fase assintomática;
- possuam tratamento dessas alterações que conduza efectivamente a um melhor resultado final; - possuam testes de rastreio com qualidade, acessíveis e aceitáveis para os pacientes;
- possuam tratamento aceitável para os pacientes.
Infelizmente, uma parte significativa de cancros não possui estas características.

  • Os rastreios acarretam alguns riscos?

Sim.
Sempre que uma pessoa é submetida a um teste médico (p. ex. uma análise, um raio x, uma biópsia…) corre alguns riscos. Eis alguns exemplos desses riscos:
- Sempre que efectuamos um raio x estamos a submeter o nosso organismo a uma certa dose de radiação. Estas radiações têm alguns efeitos secundários e podem ser indutoras de cancro.
- Qualquer teste pode dar um falso positivo ou um falso negativo, o que induz as pessoas em erro. Um erro natural, uma vez que apesar de todos os desenvolvimentos tecnológicos do mundo actual, ainda não existem meios de diagnóstico perfeitos. A Medicina não é uma ciência exacta, mas sim uma ciência de probabilidades.
- Um falso positivo pode induzir o paciente num estado de ansiedade e preocupação e muitas vezes é necessário recorrer a exames mais invasivos o que também acarreta desconforto físico para o paciente.
- Um falso negativo pode contribuir para o atraso de diagnóstico e impedir dessa forma o tratamento atempado.

  • Que rastreios devem ser efectuados?

À luz dos conhecimentos científicos actuais, há três cancros que faz sentido rastrear:

- Cancro da mama: recomenda-se o rastreio das mulheres dos 50 aos 69 anos através de mamografia, de 2 em 2 anos.

- Cancro do colo do útero: recomenda-se o rastreio das mulheres com actividade sexual, pelo menos entre os 30 e os 60 anos, através da citologia cervical (papanicolau), de 3 em 3 anos, após dois exames anuais negativos.

- Cancro do cólon e do recto: recomenda-se o rastreio das pessoas dos 50 aos 74 anos, através de pesquisa de sangue oculto nas fezes, anual ou de 2 e 2 anos. Um método alternativo de rastreio é a colonoscopia total.


Actualmente, discute-se se fará sentido rastrear o cancro da próstata. A decisão de rastrear ou não este cancro através da análise do PSA (antigénio específico da próstata) deve ser ponderada especificamente entre o paciente e o seu médico.


Carlos Martins
Núcleo de Actividades Preventivas da APMCG
Departamento de Clínica Geral da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto



Uma informação de Carlos Martins sempre oportuna, porque embora o rastreio não seja um procedimento recente a responsabilização de cada uma de nós deve ser-nos dada. A idéia de antecipação ao cancro deve estar presente todos os dias.
O rastreio, quando possivel, deve ser efectuado pela população no geral, não apenas pela população de risco. Não há desculpas para não o fazer, há programas de Rastreio gratuitos, feitos apartir de unidades móveis, que se efectuam já, em todas as Áreas Regionais do país.

Basta estar atenta...

Bjos a todas

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Rosa Esperança novamente em palco

A peça de teatro "Rosa, Esperança", vai voltar ao palco na segunda quinzena de Setembro próximo.

Retomará os espectáculos na casa mãe, Rio Maior, mas a surpresa maior é que para além de voltar ao palco, vai fazer uma "digressão" pelo país... a convite de várias Associações ligadas ao cancro da mama.

Por enquanto fica a boa nova, depois mais perto da data colocaremos aqui o calendário dos espectáculos e localidades.
A mensagem de Vida, Glamour , Alegria e Vitória são a palavra destas sete mulheres, que um dia foram convidadas a ser actrizes... também elas, e por isso mesmo, vencedoras na luta contra o cancro.

E para vos aguçar a curiosidade, algumas fotos da primeira temporada de espectáculos.
Mas só algumas, porque são milhares as que foram tiradas ao longo dos meses de ensaios, actuações e convivios - o portfólio do embrião que originou, um dia, o Movimento Rosa Esperança.







Bjinhos a todas

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

" Um dia Pela Vida" no Funchal

Uma noticia que me despertou a atenção porque lhe reconheci uma grandeza extraoordinária: mover as pessoas a viver o cancro sob a perspectiva da vida. Levá-las a reencontrar tempo activo e prazeiroso simultâneamente.
Porque depois do cancro há uma vida... há um mundo, todo ele para redescobrir e desfrutar. Sem complexos.



Grande Festa no Parque de Santa Catarina a 26 de Setembro
“Um Dia pela Vida” na luta contra o cancro


“Um dia Pela Vida não é apenas um projecto de angariação de fundos, mas também, uma forma de envolver toda a sociedade, na luta contra o cancro, incentivando desta forma, as diversas comunidades a participar em actividades numa atmosfera de festa, durante um período de 4 meses, onde as equipas formadas dão asas à sua imaginação, através de organização de eventos, tais como, encontros de futebol, passeios, feiras, passagens de modelos, jantares entre outros”, explicou ao Jornal da Madeira a coordenadora local desta iniciativa".
Lançado no Funchal a 22 de Maio passado, “Um Dia pela Vida” terá a sua grande festa de encerramento no dia 26 de Setembro, no Parque Santa Catarina, “onde a dor e a alegria se misturarão para: Celebrar todos aqueles que até hoje conseguiram ultrapassar a doença; Recordar aqueles que apesar de terem partido, nunca serão esquecidos; e Lutar para que cada vez mais se possa ouvir dizer ‘Eu Venci o Cancro’, adianta Ana Maria Azinhais Abreu dos Santos.“Neste momento estão a decorrer diversas actividades no Funchal e arredores, no sentido de apelar à prevenção do cancro, bem como a utilização de hábitos saudáveis tão badalados na última década.” Porquê participar neste projecto“É um projecto que gira à volta do mundo, saltitando de país em país, deixando a mensagem que as comunidades de Um Dia Pela Vida só param quando encontrarem a cura”. E as razões para que cada vez mais gente adira a “um Dia pela Vida” são simples e inequívocas. “Primeiro, porque é sem dúvida uma experiência muito humana que faz com que todos os membros das diversas comunidades se juntem a este movimento global que tem apenas um objectivo ‘Matar o Cancro’.A razão de cada um é meramente pessoal, como a sua própria história, mas existem milhares de razões para que isso aconteça: uns porque procuram conforto, outros o aconchego para poderem continuar a enfrentar o cancro ou talvez porque perderam alguém muito próximo”.
“Não interessa as razões que o levam a tomar parte deste movimento liderado mundialmente pelo American Cancer Society, ao qual a Liga Portuguesa Contra o Cancro se uniu, mas sim poder ter a consciência, que cada passo dado, está a ajudar a salvar uma Vida”, considera ainda Ana Maria Azinhais.

Lembre-se do e-mail umdiapelavida@netmadeira.com, ou ainda anasantosudpv@netmadeira.com, e participe".


Um beijo para todas, com o desejo de que a vida seja sempre VIDA, apesar de tudo.