quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A convite da "Associação Oncológica do Algarve"

“Rosa, Esperança” em palco, pela 1.º vez 7 mulheres chamam a atenção para o cancro da mama no Algarve.

Trata-se de uma peça teatral que leva à cena sete mulheres – actrizes de fim de semana – que contam uma estória ficcionada que, de tão triste virou alegre, e que tem alguma ligação com a que elas próprias viveram, na sua guerra contra o cancro da mama. Têm corrido o país de lés a lés, para desdramatizar uma história que pode bater à porta de qualquer mulher.
Chamam-se Alda Caetano, Cacilda Germano, Carla Pedro, Cristina Vicente, Lucinda Almeida, Manuela Almeida e Manuela Matias. A peça é encenada pela Oficina de artistas “Quem Não Tem Cão”, foi escrita e encenada por Rui Germano, tendo como estilistas convidados Augustus, Cristina Lopes, Fátima Lopes, João Rolo, Luís Buchinho, Nuno Gama e Rafael Freitas.

Considerando que o mês de Outubro é dedicado em Portugal, e em vários países do mundo, a acções de prevenção contra o cancro da mama, a Associação Oncológica do Algarve convidou o grupo “Rosa Esperança” a vir ao Faro, no sentido de chamar a atenção para uma doença que, segundo as estatísticas, mata quatro mulheres por dia no nosso país.

O espectáculo decorrerá no dia 3 de Outubro, às 21.30H, no Teatro Municipal de Faro.
Reservam-se bilhetes na Sede da AOA, em Faro, e na Bilheteira do Teatro Municipal.
O preço dos bilhetes é de 5,00€.
Contactos: 289 807 531
In Noticias site Associação oncológica Algarve

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Investigação do cancro em Portugal

Portugal “compara com os melhores” na investigação do cancro


"Portugal está ao nível dos melhores em termos internacionais no que toca à investigação oncológica.
Esta é a convicção de Adalberto Campos Fernandes, presidente do Conselho de Administração do Hospital de Santa Maria.

Em declarações ao POP, durante a segunda edição do Health Economics, um fórum sobre farmacoeconomia, Adalberto Fernandes disse: “Acredito que em Portugal comparamos com os melhores em termos internacionais na área de investigação do cancro. Temos excelentes centros de investigação, não só nos institutos portugueses de oncologia, mas também nos hospitais gerais e universitários. Em termos de qualidade médica e qualidade de investigação não tenho qualquer tipo de dúvida”. O representante do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN), falou sobre o “Acesso à Inovação e Custos do Tratamento do Cancro em Portugal” e explicou que “em Portugal, estamos a dar os primeiros passos no interesse pela avaliação da efectividade terapêutica e pela maneira como usamos os recursos financeiros na área da saúde. Este fórum é um passo importante para criar uma cultura favorável a que os profissionais, não só os da economia da saúde e os gestores, mas também os médicos, percebam que o processo de decisão terapêutica é também um processo de decisão económica e de custo/utilidade das decisões que se tomam”.E este facto é mais importante se tivermos em conta que “a doença oncológica, em alguns casos, já pode ser vista como uma doença de evolução crónica” e não como uma doença aguda. “É fundamental haver uma análise do desempenho das decisões terapêuticas”, sublinha o responsável.Adalberto Fernandes defende que “o investimento público está atrasado. É preciso recuperar o tempo perdido; é preciso investir mais. E investir não é apenas comprar medicamentos, não é apenas abrir as portas à inovação terapêutica, é investir em centros integrados, multidisciplinares, é investir bastante na radioterapia, nas novas tecnologias de diagnóstico e terapêutica”.No seu estudo ao investimento em tratamento do cancro no CHLN, o responsável revelou que a “utilização de medicamentos continua a ser muito relevante constituindo a segunda maior verba de alocação financeira”, sendo que “nos encargos globais com a aquisição de medicamentos a área da oncologia (anti-neoplásicos e imunomodeladores) representa a segunda maior fatia (22%), antecedida pelos medicamentos anti-infecciosos (30%)."
In portal de oncologia português

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

1ª saída da digressão "Rosa, Esperança"

"Rosa, Esperança" vai estar em Ovar este fim de semana.


Será no Centro de Arte pelas 21h30m e, segundo informação, as entradas já esgotaram...

Mais uma vez a mensagem será de Esperança.
A Esperança prevalece no final, juntamente com o glamour e a comemoração das muitas vitórias que acontecem todos os dias.




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Toma Herceptin?... Fez teste genético antes?!...

Uma em cinco mulheres que toma Herceptin® pode não ter feito teste genético
(in portal de oncologia)


Um teste genético, utilizado para determinar se os doentes com cancro da mama devem receber o Herceptin® da Roche, não é muitas vezes realizado, segundo um relatório avançado pela agência Bloomberg.


Dois terços das mulheres com cancro da mama invasivo não têm documentação de ter realizado o teste ao gene HER2, de acordo com o relatório publicado no jornal Cancer.
Além disso, é indicado que um em cada cinco testes ao HER2 realizado por laboratórios locais são imprecisos quando comparados com os resultados do mesmo tecido em laboratórios maiores.
As células do tecido mamário saudáveis contêm duas cópias do gene HER2. Cerca de 20% das mulheres com cancro da mama invasivo têm várias cópias do gene. Estes tumores chamam-se HER2 positivo e são tumores mais agressivos e difíceis de tratar. Todos os doentes com cancro da mama invasivo devem realizar este teste genético.


Uma das investigadoras do Memorial Sloan-Kettering Cancer Center e autora do estudo afirma que a revisão sugere que há falhas consistentes em relação ao uso do Herceptin® e o teste ao HER2.

Os autores do estudo ressalvam que o fármaco é altamente eficaz em 20 a 30% dos doentes com sobre expressão do gene HER2. Nestes casos, a toma do fármaco pode reduzir o risco de morte. Mas quem não tem esta característica e toma o medicamento tem “um risco desnecessário de paragem cardíaca”.


Uma em cada cinco mulheres que toma Herceptin® não tinha provas de ter realizado o teste, segundo registos de seguro de saúde.“É possível que tenham realizado um teste com resultado positivo, mas não tenha sido documentado”, afirma a investigadora.
Os autores do estudo recomendam que o teste seja standard, de forma a salvaguardar que é realmente realizado. Também pode ajudar haver mais informação sobre as tecnologias usadas nos testes, acrescentam.


O Herceptin® foi aprovado nos EUA em 1998. A Roche procura actualmente aprovação do fármaco para o cancro do estômago fora dos EUA.
Além deste, existe o Tykerb® da GlaxoSmithKline para tratamento do cancro da mama HER2 positivo, que foi aprovado em 2007 para este uso, e alguns médicos recomendam certas quimioterapias.


...


Acredito que algumas de vós integrem o 1% das cinco mulheres que fazem parte da estatística...
Mais uma vez: perguntar, perguntar e perguntar! O doente tem esse direito e o médico está obrigado á resposta.


Bjos a todas

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vamos ao cinema...

Ir ao cinema? Porque não?
Até serve de pretexto para um encontro com as amigas, aquela saída com o marido ou em familia pensada há tempos e sempre adiada... pode anteceder ou preceder um jantar. E sabe sempre bem sair, conviver e conversar. O filme não é ligeiro, mas dá que pensar naquele ténue fio entre a consciência do dever e a consciência do cansaço.
Estreia em Portugal a 17 de Setembro.

“Para a Minha Irmã” (My Sister's Keeper), baseado na obra de Judi Picoult, é um drama familiar sobre o cancro, que levanta muitas questões complexas.
Sara e Brian Fitzgerald têm uma filha de dois anos com leucemia. A sua única esperança é conceberem outra criança, Anna, especificamente destinada a salvar a vida de Kate. Anna tem de sofrer inúmeros tratamentos médicos, invasivos e perigosos, para fornecer sangue, medula óssea e outros tecidos para salvar a vida da irmã mais velha.
No entanto, Anna, agora com 11 anos, diz "não". De forma a obter emancipação médica, ela contrata o seu próprio advogado, iniciando um processo judicial que divide a família e que poderá deixar o futuro de Kate nas mãos do destino".



Do realizador de «O Diário da Nossa paixão», Nick Cassavetes, chega este drama familiar com Abigail Breslin, Alec Baldwin, Cameron Diaz, Thomas Dekker, Joan Cusack.

Vejam o video de promoção do filme:
Bjos a todas

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Batom... sim ou não?



Batom com chumbo provoca cancro?

Um especialista desmistifica esta dúvida
A informação que circula na Internet de que algumas marcas de batom contêm chumbo, uma substância que supostamente lhes confere um maior poder de fixação, mas que aumenta o risco de cancro, merece algum tipo de credibilidade?


António Hipólito Aguiar, farmacêutico e docente universitário, desmistifica o alegado alerta de saúde:

-
O mito
A mensagem original, alegadamente sustentada pela médica biomolecular Elizabeth Ayoub e que circula livremente na internet, incita todas as mulheres a divulgarem a informação de que grandes marcas de cosméticos incluem chumbo na composição dos batons (discriminando quais) e que o mesmo causa cancro.

Alerta ainda para o seguinte:

«Quanto maior o conteúdo de chumbo, maior o risco de causar cancro. Fique atenta aos batons que supostamente têm uma fixação maior. Se o seu batom fixa mais, é devido ao alto nível de chumbo».

Eis um teste que você pode fazer:

1. Ponha algum batom na sua mão
2. Com um anel de ouro esfregue sobre este batom
3. Se a cor do batom mudar para preto, então sabe que ele contém chumbo.



- A verdade
Basicamente, trata-se de mensagem falsa e alarmista que, de acordo com Hipólito Aguiar, contém várias as imprecisões que importa esclarecer:

1. «O chumbo é um metal pesado mas nenhum estudo conclusivo o aponta como causa de cancro. É um poluente acumulável, cuja excessiva exposição pode causar anemia, doenças renais, saturnismo (intoxicação por chumbo), mas não cancro.»

2. «O chumbo chegou a ser usado na composição de cosméticos, mas, actualmente, o seu uso é extremamente restrito. O acetato de chumbo é ainda usado em tinturas para cabelo, mas em quantidades permitidas por lei (0-20 partes por milhão-ppm).»

3. «Não é o chumbo que confere maior poder de fixação ao batom. Para um batom ter maior pode de fixação, deve ter na sua constituição um filme fixante de etilcelulose, óleos essenciais e etanol (o efeito é devido ao derivado de celulose).»

4. «O teste sugerido não funciona para a afirmação do boato, pois o ouro (existente no anel) não reage com chumbo. Portanto, mesmo que houvesse chumbo na composição do batom, não ocorreria qualquer alteração de coloração.»

5. «A médica Elizabeth Ayoub afirma que nada tem a ver com a suposta descoberta. Diz ela: (...) Não sei porquê ou como isto foi divulgado. Jamais escrevi tal artigo... ajudem-me neste desmentido.»



...

Quem não gosta de colocar uma corzinha nos lábios? Nem que seja apenas pontualmente... e mais ainda se se atravessa uma fase em que a imagem mexe com a auto-estima.

Para quem possa ter dúvidas com o uso do batom (todos os cuidados são poucos), esta noticia é esclarecedora. E para que os receios não sejam factor para não estar com uns lábios bem realçados - e consequentemente um rosto mais alegre - seja com uma côr mais viva ou não... até porque, com o fim do verão não deve haver espaço para não continuar bonita!

E como tantas vezes este gesto é o bastante para levantar o astral... o rosto fica logo diferente. E se alguma está em tratamentos porque não experimentar na próxima saida, se não for um hábito, e surpreender? Porque não?!

Bjos a todas